Penso na equação tempo e palavra e percebo que as palavras – e mesmo as frases: a reunir muitas delas – estão cada vez mais desbotadas, gastas pela enxurrada de informações, “verdades” apresentadas a nós que se esfacelam a menor checagem. Não acreditar, esse é o caminho? Sem fundamentalismos! Entre o sim e o não, crença ou descrença, há a estrada. É preciso caminhar, apenas caminhar. Atento, sempre atento. Sem expectativas, nem ideias pré-concebidas. Sem desistência, antes o compromisso – saudável – de se reinventar.
O que deve permanecer de tudo o que lemos, ouvimos, assistimos; o vértice que deve sustentar nossos atos: é a vital necessidade de nosso recolhimento social, sempre sempre e sempre nossa saúde mental (ALGUMAS DICAS NO VÍDEO ABAIXO).
Não é como prisioneiros que vivemos, é como civis sensatos e sensíveis; pessoas providas de empatia – característica primordial que deveria ser semeada como base, mas absolutamente rejeitada e ultrajada pelo chefe máximo da nação brasileira, infelizmente, eleito por suficiente parcela de nós –, ou seja, sem egocentrismo, ocupados conosco e, ao mesmo tempo com nosso semelhante.
Só assim, quando nos dermos conta do fundamental papel que cada individuo possui para movimentar a engenhoca da vida, poderemos seguir adiante. Só assim o espírito se acalma. Só assim poderemos contatar estratégias para que possamos nos reinventar.