Redação do Aplauso Brasil (redação@aplausobrasil.com.br )
São Paulo – Uma antiga fábrica da família Matarazzo, que resiste à especulação imobiliária na região da Barra Funda, é o ponto de partida da nova montagem itinerante do Coletivo PI. A ideia é fazer o público, em uma mescla de linguagens e ferramentas, refletir sobre o sujeito e suas relações com o espaço urbano.
O espetáculo O retrato mais que óbvio daquilo que não vemos nasceu a partir de um dos temas da 29° Bienal de Artes de São Paulo: “O que é invisível na cidade?” e de leituras dos pensadores contemporâneos Michel Foucault e Zygmunt Bauman. A intervenção está em cartaz de domingo a terça, até o final de outubro, na capital paulistana.

A antiga fábrica dos Matarazzo, que serve como um dos cenários da montagem, atualmente é conhecida como Associação Casa das Caldeiras. O espaço além de sediar eventos é, não por coincidência, a residência artística do Coletivo PI desde 2013.
Misturar linguagens, usar espaços impensáveis e combinar vídeo, com teatro, intervenção urbana e outras artes é a marca e o diferencial que o coletivo usa para propagar arte e gerar reflexão.
O retrato mais que óbvio daquilo que não vemos

O espetáculo começa com o público sendo recepcionado por um corretor de imóveis, que trata a todos como compradores em potencial. Todos então são levados a um tour pela região e pela própria Casa das Caldeiras, para ser apresentado a um novo conceito em moradia ousado e inovador: O Complexo Sol Nascente (um empreendimento imobiliário, que se torna o mote principal para colocar em evidência os acontecimentos banais na aparente normalidade do cotidiano).
Todos podem então conhecer as ofertas e promessas deste maravilhoso empreendimento, que garante a possibilidade de não apenas “morar”, mas sim “viver”!

O Coletivo PI
Foi criado em 2009, pelas atrizes e diretoras Pâmella Cruz e Priscilla Toscano graduadas em Arte-Teatro-UNESP, realiza intervenções e ações híbridas a partir do meio urbano e dos espaços públicos, trabalhando nas fronteiras das linguagens (teatro, vídeo, instalações plásticas, dança, entre outras), afetando não só a arquitetura da cidade como o próprio sujeito. O núcleo é formado também por Natalia Vianna (diretora de arte/performer), Chai Rodrigues (produtora executiva/performer), Mari Sanhudo, Jean Carlo Cunha e Adriano Garcia (performers/assistentes de produção geral).
SERVIÇO:
Temporada: 21/09 à 28/10
Horários: Domingos ás 20h30 / Segundas e terças ás 20h
Exceto: 23 de setembro e 07, 14 e 21 de outubro (terças-feiras)
Entrada Gratuita – Chegar com 20 minutos de antecedência para retirar o ingresso
Público: acima de 18 anos
Capacidade: 20 pessoas
Duração: 110 minutos
Endereço: Associação Casa das Caldeiras – Av. Francisco Matarazzo, 2.000 – Estacionamento no local.
FICHA TÉCNICA
Produção: Coletivo PI
Concepção: Natalia Vianna, Pâmella Cruz, Priscilla Toscano
Dramaturgia: Coletivo PI
Direção: Pâmella Cruz
Direção de Arte: Natalia Vianna
Trilha Sonora: Coletivo PI
Vídeo: Chai Rodrigues e Priscilla Toscano
Preparação Corporal: Marcello D’Ávilla
Assistentes de Produção: Jean Carlo Cunha e Mari Sanhudo
Contrarregragem: Rodrigo Spavanelli e Sandra Toscano
Assessoria em Arquitetura: Maria Carolina Braz
Assessoria de Imprensa e Comunicação: Luciana Gandelini
Elenco: Pâmella Cruz; Natalia Vianna; Fernanda Pérez; Marcelo D’Avilla; Júlio Razec; Emanuela Araújo; Mari Sanhudo; Thiago Camacho; Maira Meyer; Jean Carlo Cunha; Priscilla Toscano; Douglas Torelli.
Contatos:
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