Michel Fernandes, do Aplauso Brasil (michelfernandes@superig.com.br)

Como bem coloca André Fischer no prefácio do livro”Frescos Trópicos”, “um garoto que chegou à adolescência em meados dos anos 1990 não é capaz de imaginar o que significaria assumir sua homossexualidade até a época em que nasceu”.
Conhecendo um pouco o fio da história podemos evitar que erros se perpetuem e, também, perceber que para conquistar um mínimo de dignidade, os homossexuais arregaçaram mangas, lutaram com serpentes terríveis e suaram suas camisas. Além do que já é conquista de fato, muito se tem que trabalhar para lapidar a liberdade. Não adianta achar que a vitória é nossa (sou gay assumido), que somos completos e bem-sucedidos, porque sucesso é que nem espuma de sabão, é só chover que desaparece. Só o trabalho continuado que sobrevive. Incansável e sólido.
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