Michel Fernandes, do Aplauso Brasil (michel@aplausobrasil.com)

SÃO PAULO – A linguagem teatral utiliza-se de símbolos para transmitir determinada mensagem ao espectador e é na simbologia dos números que podemos nos ater para amarrar a trajetória das Satyrianas 2014. Este é o ano do 25º aniversário da companhia de teatro Os Satyros que, desde 2002, promove essa festa teatral na região central. As 78 horas ininterruptas de atividades artísticas – que começa às 18 horas desta quinta-feira (20) e vai até à meia-noite de domingo (23) – abrigará cerca de 2500 artistas em mais de 500 apresentações. E não é de hoje que essa árvore tem ramificado: além das salas da própria Praça Roosevelt e do seu entorno, mais 50 espaços se irmanarão pras Satyrianas.
“É emocionante sentir que diversos grupos, artistas e pessoas que amam o teatro embarcaram nessa aventura dos palcos conosco”, pontua o ator e dramaturgo Ivam Cabral, fundador d’ Os Satyros, ao lado do diretor e dramaturgo Rodolfo Garcia Vázquez.
Dentre as inúmeras ramificações-projetos que compõe as Satyrianas 2014, Ivam Cabral destacou o projeto Ouvi Contar, criado em parceria com a Associação Amigo dos Autores, que leva leituras dramáticas de textos inéditos e de autores pouco conhecidos nas residências de moradores da Praça Roosevelt; o Autopeças, peças encenadas em carros em trânsito ou parados, e o 1º Congresso Brasileiro de Dramaturgia, onde dramaturgos, escritores e roteiristas refletirão sobre a arte de escrever para a cena.
Unidas assim, duas longevas e bem-sucedidas trajetórias, as Satyrianas desta edição reverencia, também, a trajetória desse grupo que, na Praça desde dezembro de 2000, alavancou o processo de revitalização da Roosevelt e devolveu à região a aura de encontro de amantes das artes.
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